O uso excessivo das redes sociais pode prejudicar a saúde mental dos jovens
Fotos com a família, vídeos engraçados com os amigos e selfies são compartilhado por milhões de adolescentes ao redor do mundo. No Brasil as redes sociais com mais usuários são: Youtube (98 milhões), Facebook (130 milhões), WhatsApp (120 milhões) e Instagram (69 milhões).
Apesar das redes sociais ter como objetivo compartilhar informações e conectar o seu uso excessivo pode estar ligado a depressão, ansiedade e baixa autoestima. A impressão que temos é quanto mais tempo passamos diante das redes sociais mais tempo ficamos “viciados” não é mesmo?
Segundo uma pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health que entrevistou 1.479 pessoas, de 14 a 24 anos, e constatou que 90% delas utilizam redes sociais. Para esta parcela, o Instagram é a plataforma que mais influencia o sentimento de comunidade, bem estar, ansiedade e solidão, seguido das redes Snapchat, Facebook, Twitter e YouTube.
Diante desse cenário, muitas pessoas tem se perguntado: Como as redes sociais pode prejudicar a saúde mental dos adolescentes? De acordo com Sabrina Ferrer, psicóloga-chefe do Fala Freud, primeiro aplicativo de terapia online do Brasil a constância exposição abrem margens a situações que podem fugir do controle.
” Com a constância exposição nas redes sociais abrem margem para as criticas, além dos jovens se fixarem na vida alheia fazendo com que desconstruam a sua personalidade, muitas vezes ainda em formação”, revela a psicóloga-chefe.
Ainda de acordo com a especialista, os adolescentes muitas vezes sentem necessidade de expor sua vida nas redes sociais pela razão da própria auto aceitação, “concorrência” que se estabelece pela necessidade de se expor e de se fazer aceito. Porém, os pais podem auxiliar seus filhos a usar as redes sociais de maneira adequada.
“Não forneça acesso 100% a tudo, sempre observe, esteja presente, converse sempre, informação não deve ter uma única fonte, ainda mais quando esta fonte for a internet. E ressalte que a vida das pessoas na rede social não é 100% real, por isso não podemos nos basear em um mudo paralelo ao mundo real”. explica Sabrina.
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