Noite mal dormidas, mais açúcar na alimentação, menos exercícios físicos, sono desregulado, sobrecarga de serviços domésticos: estes são apenas alguns dos motivos que devem elevar o número de brasileiros com depressão após o período de quarentena.
Atualmente, 12 milhões de pessoas no país, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) possuem depressão.
A falta de rotina comum durante o confinamento em conjunto com mudanças súbitas no ritmo de vida, abrem espaços para a depressão. De acordo com a psicóloga, Beatriz Brandão, existem algumas formas que pode ajudar a minimizar a ansiedade.
“Durante o período de isolamento social, é importante não descuidar das atividades físicas, além de manter uma alimentação fora de açúcares, gorduras, frituras e que tenham altas taxas de farinha branca. Fazer uma boa rotina de sono, acordando e dormindo sempre no mesmo horário e se dar o devido descanso a cada 2 horas de trabalho, para esticar o corpo e revigorar os pensamentos pode ajuda a minimizar a ansiedade”, comenta Beatriz.
Ainda de acordo com a psicóloga,durante a crise de ansiedade, é importante ter um pensamento que nós chamamos de ancoragem, onde a pessoa se mantém fixa em pensar que a crise vai passar e que nesse momento não é para tomar decisões.
” Depois de mais de 60 dias, a maioria das pessoas já conseguiram ter um certo tipo de adaptação ao momento que estamos passando. Mas podemos ainda, se atrair para atividades manuais, que exigem mais concentração cerebral, dando maior satisfação”, recomenda Beatriz.
E para finalizar, durante a quarentena muitas pessoas perderam seus empregos contribuindo para o aumento de ansiedade.
“O momento é de investir em cursos online para ter mais certificações, e aprimorar a sua carreira profissional ponto com a quantidade de cursos onlines gratuitos disponíveis, o profissional que se encontra desempregado pode dar um upgrade no seu currículo”, ressalta Beatriz.